Em sua obra de estreia, o autor discute com elegância e muita lucidez
sobre temas que são, desde sempre, de interesse geral. De maneira muito
franca e sincera, desnuda mitos como o Natal e a Páscoa, reflete sobre
os mistérios da vida e da morte, analisa sobre o fascínio quase infantil
da humanidade por milagres e pela divindade e pondera sobre nosso papel
como espécie, num planeta já tão castigado por nossa soberba e
inconsequência.
Em meio a estas reflexões, iremos nos deparar com nossos medos,
inseguranças e hipocrisias. Com embasamento e certa dose de ironia, o
cronista analisa com pessimismo e desconfiança as tantas facetas que nos
caracterizam como seres humanos.
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