segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Dos anos que passei na Eugênio e que de repente se tornaram passado



Entre os anos de 1988 e 1995 fiz parte da Escola Eugênio Franciosi como aluno. Aqueles cinco anos em que estudei ali foram importantes para a minha formação e serviram para definir meu futuro profissional. Foi frequentando as aulas de inglês que descobri meu gosto pelo estudo de línguas e que decidi também me tornar professor.
Depois de formado no Ensino Médio, retornei à escola em 2000 para assumir turmas, desta vez como professor. Daquele momento até hoje, foram 14 anos em que fiz muitas amizades, construí minha vida profissional e fiz da escola literalmente minha casa, muitas semanas e meses dali saindo apenas para dormir.
Agora, seguindo as imposições da vida, deixo a Eugênio para trilhar novos caminhos, fazer novas amizades e seguir espalhando minha alegria, meu saber e meu amor pelos livros, pelas línguas, pela literatura, pela música e pelo cinema. Deixo a Eugênio sim, porém sem nunca deixar de fazer parte dela nem ela de mim. Muito do que eu hoje sou eu devo a esses 14 anos de convivência com tantos e tantos alunos e com meus colegas professores, os quais jamais esquecerei e espero poder sempre retornar e visitá-los. A perspectiva de mudança assusta e ao mesmo tempo estimula, sei que tenho muitas coisas boas a oferecer, muito otimismo e alegria de viver.
A Feira do Livro da Eugênio, de que sempre fiz parte, espero que prossiga ainda por mais uns 200 anos, no mínimo! Sentirei falta das alegres conversas com os colegas, das trocas de ideias, das polêmicas discussões e das inúmeras amizades, que permanecerão para sempre. Despedidas são sempre tristes, independentemente da situação, porém a Eugênio será para sempre parte de mim e sei que deixo em seus corredores e salas de aula também um pouco de mim, de quem eu sou e das coisas em que acredito.
Ofereço a todos os colegas professores e alunos meu afetuoso abraço e a certeza de que continuaremos sempre a lutar e a buscar um mundo melhor para se viver, onde quer que estejamos, pois esta é a razão maior de existirmos.

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