quarta-feira, 14 de setembro de 2011
A máquina do fim do mundo
Nos anos de 1980 havia um desenho animado que contava as aventuras de Goldie Gold. A garota mais rica do mundo, como dizia na abertura de cada episódio, estava sempre às voltas com situações perigosas e vilões dispostos a conquistar a Terra. Numa das historinhas, o bandido era um maluco que sempre previa grandes catástrofes como vulcões, terremotos, ondas gigantescas, etc. Depois de fazer as previsões, ele se trancava em seu laboratório de pesquisas e provocava, por meio de uma máquina que tinha criado, os fenômenos naturais que tornariam as suas sinistras previsões em realidade.
Por mais que isso pareça mesmo coisa de cientista louco, alguns estudiosos alegam que a civilização humana estaria atualmente fazendo pesquisas nesta área, tendo em vista obter o controle sobre as forças da natureza, o que possibilitaria manipulá-las de acordo com interesses econômicos, estratégicos e até militares. Trocando em miúdos, hoje já seria possível para o homem, provocar secas ou chuvas prolongadas em determinada região, terremotos, tsunamis e sabe-se lá que outros eventos destruidores.
Por meio de um complexo formado por antenas de alta frequencia, ondas fortíssimas são enviadas até as camadas mais altas da atmosfera terrestre, a ionosfera, alterando suas propriedades físicas e elétricas, e assim possibilitando manipular o clima em todo o planeta Terra. Da mesma forma, seria possível modificar a natureza das placas formadoras da crosta terrestre e da massa de água dos oceanos, causando terremotos e ondas gigantescas. Sob o pretexto de se estar estudando o clima e as massas de ar, na realidade o homem estaria dando início a mais um assustador capítulo no que diz respeito às super armas. O que começou com as armas brancas, passou pela invenção da pólvora, armas nucleares e agora estaria chegando às chamadas armas geofísicas. Equipamentos que teriam o poder de controlar os elementos da natureza, causando grandes prejuízos materiais, ambientais e humanos.
Na década de 1960, o astrofísico russo Nikolai Kardashev sugeriu uma escala que serviria para medir o nível de avanço tecnológico de uma civilização, de acordo com sua capacidade de geração e consumo de energia. Conforme essa tabela, as civilizações, onde quer que surjam e prosperem, são do tipo 1, tipo 2 ou tipo 3. No tipo 1, a civilização é capaz de utilizar toda a energia produzida por um planeta, manipulando seus elementos naturais e clima; No tipo 2, a civilização controla e usa toda a energia produzida por uma estrela, inclusive realizando mineração na mesma. No nosso caso, implicaria controlar totalmente o nosso sol. Na civilização do tipo 3, toda a energia produzida por uma galáxia inteira é controlada e utilizada, incluindo as viagens no tempo. Toda a física teorizada por Einstein seria dominada completamente, e talvez até um pouco além.
Segundo a escala proposta por Kardashev, os humanos estão atualmente se aproximando do tipo 1, que será alcançado possivelmente dentro de uns 200 anos, na atual taxa de progresso tecnológico. Porém, se já existem realmente equipamentos capazes de manipular o clima de acordo com nossa vontade e caprichos, talvez isso aconteça até bem antes do previsto. O problema é que de acordo com muitos cientistas de renome, só é possível chegar até o tipo 1 de civilização, já que muito antes de atingir o tipo 2, a probabilidade da civilização se autodestruir é muito grande.
Como se vê, estamos vivendo um período decisivo para a humanidade. Ao invés de as maiores mentes de que dispomos trabalharem para encontrar soluções para os tantos problemas que se tem, parece que cada vez mais se coloca o cérebro para trabalhar para o mal. Pesquisam-se armas terríveis quando se poderia pesquisar a cura para o câncer ou propostas para acabar com a fome no mundo, preservar as espécies animais e vegetais, combater a poluição ambiental, entre tantos outros. No pé em que as coisas estão, é bem capaz de as profecias macabras sobre o fim do mundo se concretizarem, como no desenho animado de que falei no início, não porque alguém tenha poderes sobrenaturais e possa prever tais fatos, mas porque agora talvez seja possível fazer com que se realizem, simplesmente apertando os botões de alguma máquina infernal.
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2 comentários:
Muuito booooom!!!
A tradição é algo que uma, ou duas pessoas não podem mudar, talvez não somos como os gregos e os romanos mesmo, mas isso não inporta, como a Cibele disse, Gaúcho de verdade não liga pra gualguer bobagem, ainda mais escrita por uma pessoa sem sucesso na midia, como certas pessoas que não sabem o que é tradição; e o orgulho? Carego comigo,e duvido que qualquer um consiga mudar isso, vocês não acham?
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