sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

2ª Expobol: dias que deixaram saudade


A semana que passou ficará marcada na memória de todos que tiveram a oportunidade de participar desta 2ª Expobol. Durante aqueles cinco dias, pudemos sentir que fazemos sim parte desse imenso mundo globalizado onde vivemos. Muitas vezes, devido à localização geográfica de nossa cidade, bem como das muitas carências que ainda enfrentamos em termos de infra-estrutura e recursos viários ou de alta tecnologia, somos levados a pensar que vivemos num “fim de mundo”, como se costuma dizer. Não é verdade.
Olhando as fotos antigas de paisagens, casas e ruas da cidade e mesmo do interior, percebemos o quanto se avançou e se continua avançando a cada ano que passa. Basta comparar quanta diferença da 1ª Expobol para esta 2ª. Quanta inovação. É notável como a festa cresceu, ganhou corpo. Será maior e mais grandiosa a cada edição! Ao caminhar pelos corredores da feira, eu tinha a nítida sensação de estar num shopping de alguma cidade muito maior, ao mesmo tempo em que sabia do trabalho imenso para construir e montar todas aquelas estruturas. Quantos dias, quantas horas de trabalho árduo.
Apesar de tudo isso, a felicidade estava estampada nos rostos de todos, tanto visitantes quanto expositores e todo o pessoal envolvido na organização da festa. Quero dizer aqui que esta 2ª Expobol me proporcionou momentos de felicidade como há tempos eu não experimentava. Poder sentar aqui ou ali e simplesmente conversar alegremente com as pessoas é a melhor terapia que existe! Estamos muito acostumados ao MSN, às frases que aparecem na nossa tela, escritas, frias. Poder conversar olhando o brilho dos olhos e o sorriso, é algo que faz toda a diferença. A gente renasce um pouco, a convivência humana nos dá vida!
Todos que lutaram, que certamente passaram muitos meses pensando na organização da festa, recebem aqui meu sincero reconhecimento e admiração. Estão todos de parabéns. Eu sei que amanhã ou depois alguém comentará que estou “puxando o saco” da administração municipal ou coisa que o valha. Pois quero deixar bem claro que não se trata disso, não tenho nenhum vínculo com a Prefeitura, a não ser o fato de ser um cidadão leoboqueirense, o que aliás muito me orgulha.
Muitas vezes as pessoas comentam sobre os recursos investidos, sobre os gastos “desnecessários” com um evento dessa grandeza. Na quarta-feira, durante o show do grupo Os Monarcas, fiquei imaginando quantas das pessoas presentes ali na praça teriam oportunidade de vê-los em cidades distantes, onde normalmente se apresentam. Foi um show lindo, a animação dos presentes, o clima agradável de um fim de tarde típico do verão. E olhe que nem sou fã de música gauchesca!
Todos os shows aliás, bem diversificados em sua forma e conteúdo, agradaram aos vários segmentos de público. A noite com o Papas da Língua foi ótima. Com um repertório já consagrado e músicos competentes, a banda agradou a jovens e adultos, arrancando gritos e aplausos de todos, naquele calor imenso em que estava o Grêmio 5 de Junho.
Finalmente, falando como professor que sou, eu sei que proporcionar acesso à população a bens culturais, numa festa como essa, é tão importante quanto construir estradas ou novas pontes. Durante o tempo em duram as festividades, é uma grata oportunidade de deixarmos um pouco a rotina de nossas vidas e experimentarmos novas experiências, que sempre nos engrandecem. As exposições, ampla praça de alimentação e espetáculos musicais são excelentes em nos proporcionar tudo isso. É uma combinação que sempre dá certo. Sem dúvida, foram dias que deixaram saudades. Tomara que 2012 chegue logo, e com ele a 3ª edição, que tenho certeza absoluta, será muito maior que esta, e ainda melhor.

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